Numa primeira fase, em que o trabalho é sempre delicado,
há que remover todo o revestimento existente na cobertura,
de forma a que possa ser reaproveitado na reconstrução.
Para tal essa remoção é feita manualmente, em
seguida, a telha é escolhida, limpa e arrumada.
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Passa-se então
à fase de remoção das argamassas desagregadas
e em desagregação até à pedra, a fim de
se verificar o aparelhamento existente e o seu estado de conservação.
As cedências e deficiências detectadas foram corrigidas
mas sempre com o mesmo princípio construtivo. Importa referir
que, nesta altura, foi detectado um abalo de cerca de 40 cm na parede
do lado sul, abalo esse provocado pelo peso da cobertura, a chamada:
fluência da cobertura. Essa parede teve que ser removida em
parte, para ser reconstruída, novamente, com o mesmo processo
construtivo e na posição corrigida. |
Utilização
de dois tipos de argamassas, a de cal para as paredes de pedra argamassada
antiga e as de cimento para os novos elementos de alvenaria de tijolo
furado e betão.
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Em reabilitação
deverá ser respeitado sempre o processo construtivo anterior, perigando-se
o aparecimento de patologias inopinadas e graves.
Para o trabalho
de reaplicação das telhas removidas, na execução da nova
cobertura, utilizamos a chapa de fibrocimento, para servir de base de
assentamento à telha de barro e de subtelha, contra infiltrações
e como parte do isolamento térmico. As cantarias utilizadas nos
novos vãos, são cantarias recuperadas de uma demolição
e aqui reaproveitadas. Sempre com o princípio: "Nada se consome,
tudo se transforma."
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