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Após a nossa visita ao local dos trabalhos verificamos que o trabalho se encontrava agredido por várias patologias, nomeadamente as provocadas pela acção dos sais e pela a deposição de sujidades, possivelmente pela acção do tabaco. Perante o cenário encontrado foram sugeridos alguns trabalhos de restauro e beneficiação de forma a recuperar as formas e as volumetrias originais dos materiais devolvendo-lhes a sua configuração original. Assim, o nosso trabalho centrou-se essencialmente na remoção de estuques degradados ou em degradação, prevenção contra as humidades ascendentes por capilaridade, limpezas químicas e reparações volumétricas das esculturas existentes. No que toca à deposição dos sais nos estuques decorativos das parede envolventes, foi sugerido ao cliente a aplicação de um hidrorepelente injectado junto aos rodapés a fim de diminuir ou tentar selar a subida das águas por capilaridade de forma a minimizar o aparecimento de sais e por conseguinte a degradação do estuque. Esta proposta colidia com o facto do edifício se encontrar encravado entre outros, o que não permitia uma selagem por completo, já que do lado dos vizinhos era impossível qualquer intervenção devido ao seu estado de degradação. O trabalho iniciou-se por um cuidadoso levantamento do estado efectivo da degradação dos elementos degradados, procedendo-se ao seu registo fotográfico. As peças e as argamassas degradadas foram removidas de fora manual e cuidado de forma a não fragilizar o suporte e a manter estáveis os elementos ainda em bom estado. As argamassas removidas foram repostas por argamassas do mesmo tipo de forma tradicional de forma a serem o mais compatíveis possíveis com as existentes e com o suporte. Para se efectuar uma limpeza dos tectos e restantes estuques existentes, procedeu-se ao teste de solventes para averiguar qual o mais adequado à remoção das sujidades e incrustações sem danificar o suporte. |
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