|
|
Numa primeira fase, em que o trabalho é sempre delicado, há
que remover todo o revestimento existente na cobertura, de forma a que possa
ser reaproveitado na reconstrução. Para tal essa remoção
é feita manualmente, em seguida, a telha é escolhida, limpa
e arrumada.
|
|
|
|
|
Passa-se
então à fase de remoção das argamassas desagregadas
e em desagregação até à pedra, a fim de se verificar
o aparelhamento existente e o seu estado de conservação. As
cedências e deficiências detectadas foram corrigidas mas sempre
com o mesmo princípio construtivo. Importa referir que, nesta altura,
foi detectado um abalo de cerca de 40 cm na parede do lado sul, abalo esse
provocado pelo peso da cobertura, a chamada: fluência da cobertura.
Essa parede teve que ser removida em parte, para ser reconstruída,
novamente, com o mesmo processo construtivo e na posição corrigida.
|
|
Utilização
de dois tipos de argamassas, a de cal para as paredes de pedra argamassada
antiga e as de cimento para os novos elementos de alvenaria de tijolo furado
e betão.
|
|
Em reabilitação
deverá ser respeitado sempre o processo construtivo anterior, perigando-se
o aparecimento de patologias inopinadas e graves.
Para o trabalho
de reaplicação das telhas removidas, na execução da nova
cobertura, utilizamos a chapa de fibrocimento, para servir de base de
assentamento à telha de barro e de subtelha, contra infiltrações
e como parte do isolamento térmico. As cantarias utilizadas nos
novos vãos, são cantarias recuperadas de uma demolição
e aqui reaproveitadas. Sempre com o princípio: "Nada se consome,
tudo se transforma."
|
|
(C)2002 Paulo Jones Lda
|
|
Revista "Casas
de Portugal" - Fotógrafo Nuno Martinho
|
|
|