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Durante a recuperação
foi utilizada a argamassa tradicionalmente à base de cal de cor amarelada,
feita de forma bem diferente do cimento que hoje se usa. O pilar de estrutura
da casa foi forrado a tijolo-burro de fabrico artesanal e a bancada recebeu
um novo lavatório de pedra envelhecida propositadamente. Vista de
fora, a moradia unifamiliar de dois pisos tem traçado moderno, de
linhas rectas.
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Uma antiga adega foi convertida, respeitando materiais e métodos
construtivos tradicionais, num espaço de convívio em ambiente
rústico. |
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A
zona da adega, na cave, era um ambiente frio, muito pouco adaptado a um
espaço de convívio. Mas o proprietário, um industrial
cuja família habita diariamente esta casa, sentia saudades de um
tempo passado na província e quis reinventá-lo. À imagem
daquelas reuniões onde os homens se encontram para conversar de tudo,
enquanto testam o sabor dos petiscos e do vinho, readaptou a adega, transformando-a
num espaço de lazer, com ambiente rústico. E, assim, algo
do espírito da província foi transposto para uma casa situada
não longe da capital. |
antes
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durante
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Encontraram-se
alguns problemas relacionados com o nível freático na zona.
Como isso obrigava a criar estruturas e esgotos que desviassem a água,
toda a canalização foi refeita. O cliente pretendia um lugar
para lavar alguns utensíílios de cozinha e camuflar a máquina
de lavar louça . Tornou-se necessário que a parede de betão
junto à porta retrocedesse, no sentido da casa de banho existente
do outro lado. Verificou-se então que a parede era de betão
e não de alvenaria, como se pensava, surgindo um novo problema, cuja
resolução exigiu algum engenho e arte demorando mais algum
tempo. |
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(C)2002
Paulo Jones Lda
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Revista "Arquitectura &
Construção" - Fotógrafo José Miguel Figueiredo
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