"Do sonho à realidade"
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 


S
ubstituíram-se alguns vigamentos que apresentavam elevados níveis de degradação embora se aproveitassem ao máximo os originais. Foi colocado um isolamento à base de borra de lã de rocha para permitir um melhor isolamento térmico/acústico entre pisos.
Reconstrui-se um dos vãos de uma das paredes mestras ainda existentes utilizando o mesmo principio construtivo do original: Gaiola pombalina. Uma Cruz de Santo André preenchida com pedra argamassada à base de cal.
Iniciou-se então a construção das novas paredes divisórias interiores tendo por base o tipo de construção original ou seja em madeira. Esta opção permitiu-nos recriar a estrutura do andar para depois passarmos à aplicação de soalhos. Com a estrutura bem segura foi possível passarmos à abertura dos novos vãos nas fachadas e seu reforço.
Procedeu-se à instalação das novas redes de águas, esgotos, electricidade e gás.
As paredes divisórias foram forradas com chapas de gesso cartonado, tendo particular atenção que nas paredes e tectos das casas de banho e cozinha as chapas utilizadas eram hidrófugas, forradas com azulejos 10x10cm Viúva Lamego.

Os WC´s foram equipados com loiças italianas da marca Luce e dois móveis de bancada lacados a branco que também levaram pedra artificial branca.
Os móveis da cozinha são modelo standard da marca alemã GEBA jogando entre a cor cinza e do inox.

Para respeitar integralmente o método construtivo original a estrutura de assentamento da banheira também foi realizada em madeira.
Desta forma evitámos a aplicação de materiais diferentes e em consequência a variabilidade das dilatações o que previne futuras patologias.

Os tectos dos quartos foram forrados a chapas de gesso cartonado normal onde foram introduzidas uma sanca de remate de linhas simples em poliestireno extrudido. Os tectos das salas de estar e jantar foram forrados com tecto falso de saia e camisa em madeira.
As restantes paredes foram picadas até ao osso, o reboco e estuques refeitos.

Finalmente iniciámos o processo de pintura de interiores. As cores escolhidas para as paredes foram branco sujo e o casca de ovo branco para os tectos e portas. Na sala de jantar foi forrada uma das paredes com painéis de madeira de bétula para quebrar a monotonia e transmitir um pouco mais de calor ao ambiente.
As portas interiores foram reaproveitadas depois de terem sido sujeitas a adaptações à nova situação, com excepção das duas portas de patim que são completamente novas.
Para reforçar o conforto, a casa está munida de um sistema de aquecimento central a gás da Vulcano.


(C)2002 Paulo Jones Lda
  Revista "Bricolage e Decoração" - Fotógrafos, Sara Matos e David Aço